A menos de um mês de completar o 41.º aniversário, Roger Federer deixou de figurar no ranking ATP pela primeira vez desde que iniciou a carreira. O helvético, que não compete desde a última edição de Wimbledon, perdeu os últimos pontos que lhe restavam e ainda o colocavam no top 100 e abandonou a lista hierárquica ao fim de 25 anos de presença.
Fruto das alterações promovidas pelo contexto pandémico, o natural de Basileia defendia não só os 360 pontos oriundos dos ‘quartos’ atingidos na edição transata, mas também 600 tentos que simbolizavam 50% dos amealhados com a ida à final em 2019. Com a agitada atualização desta segunda-feira – que decretou que o atual campeão de Wimbledon, Novak Djokovic, perdesse os 2.000 pontos somados em 2021 e caísse para a sétima posição – Roger Federer despede-se da tabela mundial pela primeira vez na carreira.
O campeoníssimo suíço estreou-se no ranking profissional em setembro de 1997, pouco mais de um mês após celebrar 16 anos. Nos anos que se seguiram conquistou cada vez mais posições na classificação e apenas dois anos depois alcançou pela primeira vez o top 100. Fez a estreia dentro dos dez melhores do Mundo em maio de 2002, um ano após festejar a primeira conquista ATP em Milão, e no arranque da temporada de 2004 posicionou-se no trono do ranking para só de lá sair ao fim de mais de quatro anos.
