Nick Kyrgios nunca tinha ‘voado’ tão longe na variante de singulares em torneios do Grand Slam e cinco meses depois de ter feito a festa nos pares no Australian Open, viu a vitória em Wimbledon ficar a dois sets de distância. O australiano de 27 anos não ficou longe de fechar com chave de ouro a prestação no All England Club, mas o campeão em título Novak Djokovic negou-lhe o sonho e revalidou o estatuto, ao vencer por 4-6, 6-3, 6-4 e 7-6 (3) na final deste domingo.
Rendido ao agora por sete vezes campeão de Wimbledon, Kyrgios não poupou em elogios: “Ele é como um deus, não posso mentir. Sinto que joguei bem, mas dou os parabéns ao Novak e à sua equipa, já venceram este torneio imensas vezes”, reconheceu o irreverente jogador dos antípodas, que voltou a quebrar o protocolo de Wimbledon ao ostentar um boné vermelho na cerimónia de atribuição dos troféus.
Em alusão a um eventual regresso ao dia da decisão do título de um Major, Kyrgios confessa, em tom de brincadeira, não ambicionar uma segunda experiência: “Claro que não, estou tão cansado e sinto-me exausto depois de tanto ténis. Vou precisar de umas grandes férias. Estou muito feliz por ter conseguido alcançar este resultado, foi o meu melhor de sempre num Grand Slam. Talvez consiga regressar aqui novamente.”