Novak Djokovic acusou as circunstâncias do momento, mas reagrupou-se a tempo e carimbou mais uma vitória no Centre Court para alcançar a final de Wimbledon pela oitava vez na carreira e estabelecer um novo recorde de finais de singulares em torneios do Grand Slam no ténis masculino.
Campeão em título, o sérvio terminou com o sonho do britânico Cameron Norrie ao derrotar o favorito do público por 2-6, 6-3, 6-2 e 6-4. Resta Nick Kyrgios, o inesperado finalista que o separa de um 21.º título em “Majors”.
A final em Wimbledon (onde tem um registo de 6-1 em decisões) será a 32.ª de Novak Djokovic em torneios do Grand Slam, um registo que lhe permite ultrapassar pela primeira vez Roger Federer e estabelecer um novo recorde no ténis masculino.
Mais do que o sérvio só três mulheres: Chris Evert (34), Serena Williams (33) e Martina Navratilova (32).
Favorito para a final, Djokovic precisará de fazer algo que nunca conseguiu: derrotar Kyrgios, que venceu os dois encontros anteriores (no ATP 500 de Acapulco e no ATP Masters 1000 de Indian Wells, ambos em piso rápido ao ar livre e no ano de 2017, sempre em dois sets). Dessa forma, conquistaria o 21.º título da carreira a este nível, ultrapassando pela primeira vez Federer para se colocar a apenas um do recorde de Rafael Nadal, que na quinta-feira abdicou da ida a jogo nas meias-finais por causa de uma rutura abdominal.