A seleção feminina de Portugal já está em Escópia, na Macedónia do Norte, onde a partir de quarta-feira luta por ser a melhor equipa da semana para conseguir a promoção ao Grupo II da Zona Europa-África da Billie Jean King Cup.
Em declarações ao Raquetc, a selecionadora nacional, Neuza Silva, deu conta da boa receção no país e no complexo de terra batida ao ar livre e afirmou que “as condições estão favoráveis a que coloquemos em prática a nossa qualidade como equipa”, que é composta por Francisca Jorge (377.ª do ranking WTA), Matilde Jorge (674.ª), Inês Murta (683.ª) e Ana Filipa Santos (1125.ª).
“O primeiro treino [no domingo] foi de adaptação ao calor e à bola, que torna o jogo mais rápido”, acrescentou a ex-tenista, que representou a equipa portuguesa em 23 eliminatórias (o quinto melhor registo da história do país).
Com o objetivo claro de “fazer de tudo para voltarmos à segunda divisão”, Portugal parte como a seleção favorita a agarrar a única vaga de apuramento em jogo neste Evento B da Zona Europa/África do Grupo III.
Para isso, a comitiva lusa terá de vencer os encontros com o Burundi (quarta-feira) e Malta (quinta-feira) de forma a terminar o Grupo B no primeiro lugar e garantir um lugar nas meias-finais do play-off de apuramento, que reúnem as quatro seleções vencedoras da fase de grupos.
O Grupo A é composto por Irlanda, Islância e Seicheles, o Grupo B por Portugal, Malta e Burundi, o Grupo C por África do Sul, Macedónia do Norte, Botswana e Uganda e o Grupo D por Albânia, Namíbia, Kosovo e Quénia.
Entre os países presentes em Escópia, Portugal é o único a contar com quatro jogadoras com ranking de singulares. Seguem-se Macedónia do Norte (273.ª e 1357.ª) e Malta (709.ª e 956.ª), com duas jogadoras, e Burundi (296.ª), África do Sul (690.ª) e Quénia (1545.ª), com uma.
