É certo que a próxima edição do torneio de Wimbledon não vai ser contemplada com a distribuição de pontos competitivos face ao boicote da ATP e WTA à exclusão imposta aos russos e bielorrussos, mas o All England Club abriu cordões à bolsa e anunciou um novo recorde de prize money – a rondar os 37 milhões de libras – com o intuito de cativar os participantes do evento centenário sem implicações no ranking.
O valor total de prémios monetários nos quadros principais das competições individuais vai ascender a um número que ronda os 29 milhões de libras e corresponde a um acréscimo de cerca de 7,5% relativamente à atípica edição da temporada passada, com restrições forçadas pela covid-19, e de 1,8% relativamente a 2019, último ano sem restrição de público.
Os vencedores de singulares – masculino e feminino – arrecadam um valor de 2 milhões de libras (17,6% superior a 2021), mas os valores recordistas incidem em todas as rondas. Também a fase de qualificação é alvo de uma explosão abrupta do prize money: serão desembolsados 3,7 milhões, que se traduzem numa subida de 26% relativamente à edição transata e de 48,1% em comparação com 2019.