A próxima edição de Wimbledon seguirá contornos inéditos e, para responder à exclusão de russos e bielorrussos imposta pela organização, tanto a ATP como a WTA responderam em forma de boicote e anunciaram que não serão distribuídos quaisquer pontos competitivos entre os participantes. Para Andy Murray, tal não consiste num grande entrave, pois vinca que a essência do torneio são as pessoas e apenas se eternizam os nomes dos campeões.
“Sigo golfe bem de perto e nem tenho a ideia de quantos pontos ganha o vencedor do Masters recebe. Eu e os meus amigos amamos futebol e nenhum de nós sabe quantos pontos ganha a seleção que conquistar o Mundial. Mas consigo dizer com toda a certeza quem ganhou o Masters e o Mundial”, começou por tweetar esta quarta-feira o britânico de 35 anos.
Campeão em Wimbledon em 2013 e 2016, Andy Murray manifesta que a ausência de pontos competitivos não será gravada na memória do público, mas sim os vencedores: “Arrisco-me a dizer que a maioria das pessoas que estiver no Court Central de Wimbledon não saberá ou não quererá saber quantos pontos ganha um jogador por alcançar a terceira ronda. Mas garanto-vos que eles se lembrarão de quem irá ganhar. Wimbledon nunca será como um torneio de exibição e nunca ninguém sentirá isso. Fim.”