João Domingues precisava de uma campanha dourada em Salvador da Baía, no Brasil, para não sofrer mais uma queda acentuada no ranking e conseguiu-a, ao consumar o regresso aos títulos no circuito Challenger três anos depois.
Assim, esta segunda-feira o tenista oliveirense de 28 anos não só não desceu na hierarquia mundial (defendia metade dos pontos relativos à conquista do Braga Open de 2019), como ganhou 50 posições, subido até 330.º.
Ex-número 150 mundial, Domingues viveu dois anos marcados por problemas físicos que o impediram de competir durante grande parte do tempo. Recentemente, a propósito da participação nos dois Challenger que a Federação Portuguesa de Ténis organizou no Jamor, afirmara que a solução para a má fase passava por “competir, treinar, competir, treinar”, no fundo, “fazer muitos jogos porque estive muito tempo sem jogar a 100% fisicamente e agora preciso de jogos nas pernas para ganhar ritmo e obviamente confiança.”
À frente do tenista de Oliveira de Azeméis, Pedro Sousa (293.º com um ganho de três lugares) e Gonçalo Oliveira (298.º com mais duas posições) também subiram, enquanto João Sousa (83.º, menos uma posição), Gastão Elias (155.º, menos duas) e Frederico Silva (255.º, menos 13) desceram. Nuno Borges manteve-se como 132.º.
No ranking de pares, Francisco Cabral e Nuno Borges voltaram a subir e, com a conquista do Challenger de Praga, alcançaram novos máximos de carreira.