No dia em que o torneio de Wimbledon tornou oficial a decisão de banir russos e bielorrussos da edição de 2022, os tenistas ucranianos uniram-se e publicaram um comunicado no qual dão conta de três respostas que exigem de todos os jogadores daqueles países para que possam continuar a competir nos circuitos mundiais.
“Exigimos que a WTA, a ATP e a ITF tenham a certeza de que os tenistas que representam a Rússia e a Bielorrússia respondem às seguintes questões:
1) Apoias a invasão da Rússia e da Bielorrússia à Ucrânia e, como resultado, a guerra que estes países começaram?
2) Apoias as atividades militares da Rússia e da Bielorrússia na Ucrânia?
3) Apoias os regimes de Putin e Lukashenko?”
O comunicado está a ser partilhado pela maioria dos tenistas ou ex-tenistas ucranianos, incluindo Sergiy Stakhovsky, que está na Ucrânia a defender o país, mas também Elina Svitolina ou Marta Kostyuk, em atividade no circuito feminino, entre outros.
Sem respostas negativas claras a estas questões, os atletas ucranianos defendem que russos e bielorrussos têm de ser impedidos de competir: “Se aplicável, exigimos a exclusão de atletas russos e bielorrussos de qualquer evento internacional, tal como Wimbledon já decidiu.”
O comunicado conjunto termina com uma citação de Martin Luther King: “Chega um momento em que o silêncio é traição e esse momento é agora.”
Comunicado na íntegra (em inglês):