Meia centena de títulos para Portugal no ATP Challenger Tour

A conquista de Nuno Borges em Barletta, Itália, desempenhou um papel duplo na história do ténis português: não só fez desta a primeira ocasião em que o país celebrou pela terceira semana consecutiva no ATP Challenger Tour, como entrou para a história como o 50.º título de singulares para Portugal no circuito secundário.

Os 50 títulos portugueses no ATP Challenger Tour dividem-se por 10 jogadores, com Gastão Elias como recordista isolado (10 troféus de campeão) após a quinzena de superação no Jamor.

Na divisão por superfícies, os sucessos recentes reforçam o que a história já nos dizia: a terra batida é o piso em que o ténis português mais celebra — e de forma bem destacada em relação ao piso rápido (ou hard court). Quanto à histórica relva, fica de fora quer da lista de títulos, quer de finais.

Se ordenados pelo sucesso nos dois pisos, Gastão Elias repete a liderança isolada, com os seus 10 títulos a acontecerem no pó de tijolo. O tenista da Lourinhã já disputou 21 finais a este nível e dessas apenas uma foi em piso rápido. Pedro Sousa e Rui Machado, ambos com oito títulos mas em 16 e 10 finais, respetivamente, discutiram todas as finais em terra batida.

No piso rápido é Nuno Marques quem se destaca, com quatro dos seus cinco troféus a serem erguidos neste piso. A par do portuense, também João Cunha e Silva, Frederico Gil e João Sousa conquistaram títulos Challenger quer em terra batida, quer em piso rápido.

Tal como nos títulos, também na totalidade de finais é a terra batida que mais se sobressai: 82 das 97 finais com portugueses envolvidos foram disputadas sobre esta superfície, em contraste com as 15 que aconteceram em piso rápido.

Agora que a celebração do 50.º título chegou, é hora de apontar a outra marca redonda: a final ganha por Nuno Borges em Barletta foi a 97.ª de um tenista português no ATP Challenger Tour, ou seja, a 100.ª decisão com um representante luso está já ao virar da esquina...

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