Raducanu tem uma nova (e peculiar) lesão: “Perdi as unhas dos pés”

Em preparação para a sua estreia pela Grã-Bretanha na Billie Jean King Cup (ex-Fed Cup), esta sexta-feira, frente à República Checa, e para aquele que será o seu primeiro encontro a nível profissional em terra batida, Emma Raducanu revelou qual o custo que a preparação para esta eliminatória teve no seu corpo.

“Não tenho unhas nos pés”, revelou a número um britânica, ao ser questionada sobre a sua condição física. “Era apenas o meu pé, os meus sapatos, elas têm deslizado bastante (no sapato). Em Miami tinha uma pequena irritação, mas agora já não tenho nada físico.”

Uma revelação que foi acompanhada de risos por parte das suas companheiras de equipa Harriet Dart, Katie Swan e a estreante Sonay Kartal, com a capitã de equipa Anne Keothavong a mencionar que a lesão da jovem de 19 anos serviu para ampliar o vínculo entre a equipa.

No entanto, e apesar desta lesão, a atual campeã em título do US open mostra total confiança nas suas capacidades no pó de tijolo.

“Acredito verdadeiramente que a terra batida pode ser uma das minhas melhores superfícies. Eu gosto de me movimentar porque sinto que tenho muito mais potencial em termos físicos. E gosto de deslizar. Por isso acredito que ao passar mais tempo nesta superfície irei ter um melhor timing e aprenderei mais sobre ela. Sinto-me capaz de aliar um jogo agressivo com a capacidade de me movimentar. Estou ansiosa para passar mais tempo em terra no futuro”, referiu a britânica que aproveitou uma semana de férias do seu treinador, Torben Beltz para ir a Itália treinar nesta superfície que lhe é menos familiar.

Para Raducanu, este confronto com a 11 vezes campeã da Billie Jean King Cup (ex-Fed Cup) Repúbica Checa, em Praga, é, por tudo o que acarreta, mais uma marca simbólica na sua carreira, com a antecipada estreia em terra batida a realizar-se perante Tereza Martincova (50.ª), podendo seguir-se um confronto com a finalista vencida de Roland Garros, em 2019, Marketa Vondrousova (32ª), no sábado, com as lesões de Karolina Pliskova e Katerina Siniakova a enfraquecerem a ainda assim favorita formação checa.

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