Stefanos Tsitsipas precisava de vencer para prolongar a defesa dos pontos de campeão do ATP Masters 1000 de Monte-Carlo. Fabio Fognini precisava de vencer para prolongar a defesa dos pontos de campeão do ATP Masters 1000 de Monte-Carlo. Num cenário em vias de extinção, levou a melhor o grego, vencedor de 2021, que assim empurrou o italiano, vencedor de 2019, para fora do top 50 mundial.
Com o ranking na fase final de descongelamento, Fognini regressou ao principado com a missão de defender 500 pontos (a metade que ainda conta para a sua classificação atual), uma tarefa que só seria possível caso alcancasse a final (600 pontos, contra 360 das meias-finais) e que esbarrou no atual detentor do troféu: o grego venceu de forma categórica, por 6-3 e 6-0, e rápida, em 70 minutos.
Se os três encontros anteriores entre ambos já tinham sorrido a Tsitsipas, o desta terça-feira foi de história curta: o número cinco mundial dominou do início ao fim, com tempo mais do que suficiente para causar dificuldades a Fognini com a sua esquerda recheada de spin, a direita agressiva e um ténis de trás para a frente que o levou à rede em múltiplas ocasiões.
Para Fognini, a derrota em Monte-Carlo significará a saída do top 50 mundial pela primeira vez desde setembro de 2012.
Para Tsitsipas, a vitória mantém-no na rota da defesa do título, para já com um bilhete para a terceira ronda (ou oitavos de final), na qual terá pela frente o vencedor do encontro entre o italiano Lorenzo Sonego (26.º do ranking e 16.º cabeça de série) e o sérvio Laslo Djere (62.º).
