Elias após derrotar Borges: “Fui corajoso nos momentos importantes e isso fez a diferença”

OEIRASGastão Elias (173.º colocado na hierarquia mundial masculina) qualificou-se esta quinta-feira para os quartos de final do Oeiras Open com uma vitória num encontro 100% português frente a Nuno Borges e em conferência de imprensa destacou a coragem como ponto-chave para conseguir dar a volta a um duelo em que perdeu a primeira partida.

“Sinto-me muito bem, estou obviamente muito feliz. Tive um início de encontro um pouco complicado, em que não estava a conseguir contrariar o estilo de jogo dele, que estava a ser muito agressivo e a falhar pouco. No segundo set tentei ao máximo manter o meu serviço e arrastar o mais possível e acho que o segredo foi manter-me lá, a lutar e a correr. Estive bem física e mentalmente e fui corajoso nos momentos importantes, o que fez a diferença”, analisou o tenista português de 31 anos depois de celebrar a 12.ª vitória consecutiva no Jamor.

Recuperação física:

“A meio do terceiro set obviamente já não estás como no início, mas quando me sinto cansado gosto de acreditar que o meu adversário não deve estar melhor do que eu. Estive bem, obviamente estava cansado, mas sentia que havia bolas em que ele também já não chegava tão bem como no início e soube aproveitar bem isso. Consegui retirar bem essa informação do outro lado do campo e tentei ser o mais intenso possível nos momentos em que podia fraquejar fisicamente para demonstrar que, apesar de estar cansado, estava ali a lutar até ao final.”

Dificuldades recorrentes no frente-a-frente com Borges:

“Já vi o Nuno jogar várias vezes, sei exatamente o que ele faz e nunca me sinto confortável a jogar com ele. É um jogador muito agressivo, tento ao máximo variar as alturas e não dar ritmo, porque sei que quando ele joga com um jogador que lhe dá ritmo tem mais facilidade, mas vou sempre ter dificuldades contra ele porque sinto que o jogo dele encaixa bem no meu.”

Quartos de final contra Dmitry Popko ou Zsombor Piros:

“Conheço-os aos dois, mas não joguei contra nenhum recentemente. Sei mais ou menos como jogam, mas não tenho pontos de referência de outros encontros. Com certeza que contra qualquer um deles vai ser muito diferente em termos téticos, por isso vou tentar entrar em campo para comandar muito mais os pontos do que hoje. Mas agora estou mais preocupado em recuperar, logo o Guilherme ainda vai analisar uns vídeos no computador e depois iremos debater táticas.”

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