Andy Murray atinge em Indian Wells o primeiro pequeno-grande objetivo de 2022: as 700 vitórias na carreira

Andy Murray entrou no novo ano com dois objetivos definidos a curto-médio prazo e esta sexta-feira alcançou o primeiro: as 700 vitórias de singulares ao mais alto nível ao longo da carreira, um “número redondo” que alcançou com uma reviravolta rumo à segunda ronda do ATP Masters 1000 de Indian Wells, que nunca venceu. O segundo, que diz respeito aos 50 títulos, está mais longe (tem 46 troféus de campeão).

Frente a frente com Taro Daniel pela terceira vez em menos de dois meses, o britânico de 34 anos registou a segunda vitória consecutiva, desta vez após recuperar da desvantagem de um set, com os parciais de 1-6, 6-2 e 6-4.

Convidado pela organização para o quadro principal, uma vez que o ranking atual (88.º) ainda não lhe permite entrar diretamente nestes torneios, Murray superou um arranque penoso, marcado por uma lentidão atípica e demasiados erros não forçados, para repetir o desfecho de Doha frente a um adversário que o afastou no Australian Open.

Desta forma, o ex-número um mundial carimbou a 700.ª vitória da carreira em encontros de singulares, um registo que faz dele o 18.º homem com mais triunfos no circuito mundial desde o começo da Era Open, em 1968. Chegar às 800 vitórias, como foi rápido a mencionar, entre alguns sorrisos, na entrevista pós-encontro, não seria suficiente para Murray inscrever o nome no top 10, mas colocá-lo-ia muito próximo — Stefan Edberg, o 10.º colocado da lista, registou 801 triunfos.

Jimmy Connors continua a ser o tenista masculino que mais vitórias somou ao longo da carreira em encontros de singulares (1274), seguido de Roger Federer (1251), Ivan Lendl (1068), Rafael Nadal (1043) e Novak Djokovic (991), que fecha o top 5. Entre jogadores no ativo Murray é o quarto com mais vitórias, fazendo jus ao estatuto de membro do chamado “Big Four” juntamente com o suíço, o espanhol e o sérvio.

De volta a Indian Wells, o próximo adversário do britânico no deserto californiano será Alexander Bublik (33.º ATP), tenista cazaque que já este ano o derrotou no ATP 500 de Roterdão.

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