Andy Murray prescinde de Roland-Garros e de toda a temporada de terra batida

Andy Murray não quer voltar a cometer os erros do passado e na presente temporada não vai seguir os mesmos passos que na anterior. Em vésperas de iniciar a campanha em Roterdão, onde é um dos principais candidatos ao título, o antigo número um mundial comunicou que vai falhar toda a temporada de terra batida, incluindo Roland-Garros. A decisão não tem por base nenhum problema físico, e passa precisamente por uma tentativa de os prevenir.

“Não planeio jogar na terra batida. Fi-lo nos últimos dois anos e a minha condição física piorou. No ano passado tive vários problemas no início do ano e por querer jogar ao máximo cometi um erro. A terra batida não me ajudou e por isso decidi, juntamente com a minha equipa, não participar em torneios com esta superfície, incluindo Roland-Garros. Não quero correr o risco de me lesionar novamente”, declarou o jogador escocês, que esta segunda-feira regressou ao top 100, pela primeira vez desde 2018.

E lança a hipótese de não voltar a pisar esta superfície na restante carreira, sempre com Wimbledon no pensamento: “Não sei se no futuro voltarei a jogar sobre terra batida. No ano passado quase que falhava Wimbledon e toda a temporada de relva, não quero repetir isso. Ainda não sei se vou procurar torneios de outras superfícies nesses meses, ou se descanso. Tive um final de ano desgastante e não quero correr mais riscos nos próximos tempos. Com sorte, farei uma boa preparação para a relva.”

Questionado sobre a sua nova ligação com o técnico Daniel Vallverdu – com quem já colaborou entre 2010 e 2014 e que agora estava vinculado a Stan Wawrinka -, Andy Murray esclarece que é uma solução apenas para as semanas vindouras: “Não foi fácil encontrar alguém, mas felizmente Wawrinka, que em breve vai voltar ao circuito, aceitou que Daniel Vallverdu viesse comigo a este torneio [ATP 500 de Roterdão] e que trabalhasse comigo nas próximas semanas. Procuro uma solução a longo prazo, verei que decisão tomo. Quero escolher a pessoa adequada, sei que não há nenhum treinador perfeito mas quero um projeto estável.”

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