Ashleigh Barty prolongou o trajeto muito convincente em Melbourne Park e reservou esta manhã a primeira vaga da final do Australian Open ao ‘despachar’ a tarefa frente a Madison Keys. Na abordagem ao triunfo dilatado, a australiana revelou que pôs em jogo aquilo que pretendia e que pretende manter a tática para o derradeiro embate da quinzena.
A jogadora de Ipswich recordou a meia-final que perdera neste palco há dois anos e identificou as principais diferenças: “As condições foram um pouco diferentes das que enfrentei há um par de anos. Hoje adaptei-me muito bem e fiz o que queria às mil maravilhas. Fiz de tudo para garantir que Keys se sentisse incómoda e felizmente consegui. No fundo, foi uma exibição muito positiva para mim e espero manter este nível na final.”
O plano é o mesmo e a sétima e última vitória centra o único foco de Barty, que vai disputar a primeira final da carreira no Major do seu país: “Farei o mesmo de sempre, gosto de rotinas. Não vou mudar muitas coisas no meio jogo e mantenho a mesma preparação. Vou descansar e desconectar-me um pouco do ténis. É uma alegria jogar em casa e amanhã começo a prepara a final de sábado.”
Será diante de Danielle Collins que Ashleigh Barty vai travar a última batalha e acredita que não terá um desafio nada acessível, apesar dominar no confronto entre ambas (3-1): “É uma jogadora excecional que tem um bom estilo de jogo. Aposta muito no jogo desde a linha de fundo mas também sobe muito bem à rede. Vai ser um desafio muito duro e vou ter de dar o meu melhor para a impedir de fazer o seu jogo. Vou estar muito atenta.”