Madison Keys ainda era uma adolescente quando alcançou as primeiras meias-finais da carreira em torneios do Grand Slam, em janeiro de 2015. Daí para a frente, a norte-americana nunca conseguiu encontrar a regularidade de que precisava para alcançar o sucesso a que a apontaram, mas a espaços tem conseguido desenhar campanhas autoritárias nos maiores torneios do calendário e esta terça-feira regressou às meias-finais do Australian Open, sete anos depois de o ter feito pela primeira e única vez — e um ano depois de ter falhado o torneio devido a lesão.
No primeiro frente-a-frente com Barbora Krejcikova, a número 51 mundial venceu pelos parciais de 6-3 e 6-2 quando estavam decorridos 87 minutos de encontro.
Campeã de Roland-Garros em 2021, Krejcikova impressionou pela regularidade que apresentou depois de alcançar a maior conquista da carreira e foi uma das melhores jogadoras da última temporada, mas esta terça-feira esteve longe do nível que a levou ao WTA Finals de Guadalajara.
Se nos primeiros jogos do encontro esteve taco a taco e até foi quem dispôs de mais oportunidades para quebrar o serviço, a checa não resistiu ao calor elevado e o duelo passou de equilibrado a morno, com Keys a assumir o protagonismo para construir uma das melhores vitórias da carreira.
Campeã em Adelaide na semana anterior ao Australian Open, Keys somou o 10.º triunfo consecutivo e igualou o melhor registo da carreira. E fê-lo com a ajuda de 27 winners (11 dos quais com o serviço) em contraste com 21 erros não forçados, enquanto Krejcikova — que jogou a final em Sydney — terminou com um saldo negativo (28-12).
De volta às meias-finais de um torneio do Grand Slam pela primeira vez desde setembro de 2018, Madison Keys está a uma vitória de alcançar a segunda final da carreira (discutiu o título do US Open no ano anterior). Para o conseguir, terá de passar ou pela compatriota Jessica Pegula, ou pela australiana Ash Barty, que se defrontam no primeiro encontro da sessão noturna.
