Não foi da forma que mais desejava, mas João Sousa (140.º) conseguiu entrar no quadro principal de singulares do Australian Open como lucky loser e depois de um ano de ausência devido à covid-19 confessou que “já tinha saudades” do Happy Slam.
“Apesar do desaire da última ronda, estou muito contente por poder disputar mais uma vez um quadro principal de um torneio do Grand Slam, algo que no ano passado me tinha sido negado por ter testado positivo à covid-19. Já tinha saudades de jogar este torneio e estar num quadro principal é sempre muito especial”, afirmou o vimaranense de 32 anos em declarações enviadas à imprensa.
Sobre o duelo com Radu Albot, moldavo que o afastou na última ronda do qualifying, Sousa reconheceu que “não foi um encontro muito bem conseguido, em que fiquei um bocadinho aquém das expetativas”.
Mas já está de olhos no regresso ao quadro principal — o nono da carreira em Melbourne — e no primeiro adversário desta nova fase, o italiano Jannik Sinner: “É um adversario difícil, mas em torneios do Grand Slam não há encontros fáceis. Vou ter de jogar ao mais alto nível para ter hipóteses de o vencer e espero fazê-lo. Só jogo na terça-feira, por isso tenho dois dias para poder preparar-me e tentar continuar no torneio.”
Entre as nove participações de João Sousa no quadro principal do Australian Open destacaram-se as de 2015 e 2018, em que alcançou a terceira ronda. Em ambas as ocasiões foi travado pelo britânico Andy Murray.
