Missão: vencer o calor

Chegado o segundo dia de competição, colocava-se também o primeiro desafio a todos os atletas que se estreavam em Melbourne: lidar com as fortes temperaturas que se fizeram sentir.
Ainda o relógio não marcava dez horas da manhã e já o termómetro apontava para os trinta e três graus, pelo que se adivinhava um dia muito complicado para todos os intervenientes da jornada de hoje. Seria praticamente uma missão impossível para os menos resistentes que se aventurassem em cinco partidas, dado que durante o dia se verificavam 43 graus.
No exterior dos courts a organização colocou ventoinhas de ar fresco e postos de refrigeração com fontes e chafarizes de água, mas dentro do court eram poucas as soluções possíveis. Uns refugiavam-se na sombra causada pelos placares publicitários e pelas bancadas, outros fizeram uso das já famosas toalhas de gelo e outros ainda decidiram mudar o seu equipamento para cores mais claras de forma a combater assim a luz solar.
As garrafas de água derretiam em court (o episódio é narrado por Caroline Wozniacki e aconteceu durante do seu encontro na Hisense Arena, o segundo maior estádio do complexo), as linhas de fundo requeriam uma constante passagem de toalhas devido à queda de suor dos jogadores. Não é fácil disputar o torneio do Grand Slam e tudo ficava mais complicado sobre quarenta e três graus, mas nem isso foi suficiente para travar o público australiano.
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