Martin e Tseng reeditam meia-final do primeiro Maia Open

Sara Falcão/FPT

MAIA – Sensação de Déjà vu: uma semana depois de disputarem a meia-final do primeiro Maia Open, Andrej Martin (primeiro cabeça de série do Maia Open 2 e 118 do ranking ATP) e Chun-hsin Tseng (232.º e sétimo pré-designado) vão voltar a medir forças na mesma fase, depois de vencerem, respetivamente, Sebastian Fanselow (365.º) por duplo 6-2 e Eduardo Esteve Lobato (326.º) com os parciais de 6-1 e 7-5.

O primeiro dos dois a carimbar o acesso à penúltima fase da competição foi Chu-hsin Tseng. O tenista do Taipé salvou os quatro break points que enfrentou e nunca pareceu em apuros frente ao opositor espanhol. Para além da agressividade no serviço, o tenista de 20 anos, antigo número um mundial no escalão júnior, esteve particularmente afinado na pancada de direita.

Após a final perdida na semana anterior para Geoffrey Blancaneaux, Tseng vai este sábado procurar o acesso à terceira final da categoria (perdeu também em Praga, 2019). Pela frente terá novamente o eslovaco Andrej Martin, que derrotou por 6-4 e 7-5 há sensivelmente uma semana e a caminho da final na capital checa.

Martin – jogador com melhor ranking em ambas as provas da Maia – tentará a primeira vitória sobre Tseng. Para chegar pela terceira vez a uma meia-final na Maia (a primeira foi em 2019) e quarta no ATP Challenger Tour em Portugal (também chegou a essa fase no CIF, este ano), o tenista de 32 anos, antigo 93 do mundo, bateu – minutos depois do adversário deste sábado – facilmente Sebastian Fanselow, alemão que reside em Portugal há um ano e meio, por duplo 6-2. Tal como o seu próximo opositor, Martin não cedeu o serviço, salvando apenas uma chance em todo o embate e mostrando do primeiro ao último ponto que tinha mais armas, tendo sido capaz de manter a concentração (muitas vezes um handicap) em todo o duelo.

Para Andrej Martin será a sétima meia-final da temporada (uma delas no ATP de Belgrado) e vai procurar a primeira decisão de 2021. Ele que sabe bem o que é disputar finais, já que só no ATP Challenger Tour (tem também uma final no ATP de Umag, em 2016) soma 19, sendo um dos mais titulados da categoria com 12 triunfos. No entanto, procura pela primeira vez levantar um troféu Challenger desde junho de 2019.

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