MAIA – Fábio Coelho abriu a jornada de terça-feira no court 4 para defrontar Sebastian Fanselow, um tenista bem conhecido que até tem como base de treino Portugal. A vitória acabou por sorrir ao alemão em três sets e pela terceira vez frente ao oliveirense, que sente ter tido o primeiro triunfo no ATP Challenger Tour ao alcance.
“Estou triste pela oportunidade perdida”, disse o tenista que jogou em casa (treina no Complexo Municipal de Ténis da Maia). “Apesar de ser um jogador de evitar a nível ITF, aqui num Challenger, sobretudo em terra batida, sabia que não era uma má primeira ronda”, lamentou o tenista de 21 anos.
No terceiro parcial, Coelho não conseguiu aproveitar o “ascendente” que trazia do segundo set, iniciando a decisão a ceder por 5-0. “Perdi o encontro mentalmente. Comecei a pensar na importância que o jogo tinha para mim em termos de ranking. Comecei a duvidar, tive medo de ganhar, de arriscar. Fui conservador e paguei por isso”, analisou, sem meias medidas.
Contente com o nível de jogo no segundo quadro principal de torneios Challenger – ainda que considere que a inexperiência nesta categoria se tenha sentido nos “momentos chave” – e com o “melhor ano da carreira”, Fábio Coelho mostrou ambições para o futuro na conferência de imprensa posterior ao desaire.