A fotografia para a história: WTA Finals de Guadalajara é o terceiro totalmente dominado pela Europa

Está tudo a postos para o arranque da 50.ª edição do WTA Finals. Depois de um ano de cancelamento devido à pandemia de covid-19, a cimeira do final de ano do circuito feminino regressa com uma estreia — a cidade de Guadalajara, no México — e um dado histórico: é apenas a terceira edição a contar com um elenco totalmente europeu, cenário também verificado em 2006 e 2015.

A madrugada desta terça-feira (noite de segunda-feira no México) deu a conhecer os grupos em que Aryna Sabalenka (Bielorrússia), Barbora Krejcikova (República Checa), Karolina Pliskova (República Checa), Maria Sakkari (Grécia), Iga Swiatek (Polónia), Garbiñe Muguruza (Espanha), Paula Badosa (Espanha) e Anett Kontaveit (Estónia) irão a jogo a partir desta quarta-feira.

  • Datas: 10 a 17 de novembro
  • Local: Panamerican Tennis Center, Guadalajara
  • Superfície: piso rápido ao ar livre
  • Prize-money: 5 milhões de dólares
  • Transmissão: Eleven Sports Portugal
Grupo Chichén ItzáGrupo Teotihuacán
1. Aryna Sabalenka2. Barbora Krejcikova
4. Maria Sakkari3. Karolina Pliskova
5. Iga Swiatek6. Garbiñe Muguruza
7. Paula Badosa8. Anett Kontaveit

A estatística que marca o WTA Finals número 50 teria caído por terra se a australiana Ashleigh Barty não tivesse abdicado de defender o título conquistado em 2019. Número um mundial, a campeã de Wimbledon lidera de forma destacada quer o ranking mundial (7.582 pontos, à frente dos 6.130 de Aryna Sabalenka), quer a corrida ao Masters (com 1.643 pontos de vantagem à bielorrússa), mas optou por regressar a casa depois de 10 meses de ausência e começar mais cedo a preparação para 2022.

A japonesa Naomi Osaka também esteve encaminhada para o WTA Finals, apesar de pouco ter competido em 2021, mas as conhecidas dificuldades que enfrentou sobretudo desde Roland-Garros fizeram-na encerrar o ano mais cedo. Mais certa esteve a tunisina Ons Jabeur, que depois de se tornar na primeira tenista árabe (homem ou mulher) a entrar no top 10 mundial de singulares teve um pé e meio na prova até que Anett Kontaveit protagonizou um final de época milagroso para lhe “roubar” a última vaga de apuramento.

Diferença de 6 horas para Portugal Continental

O fuso horário será o maior adversário dos portugueses que quiserem acompanhar o evento. Se a transmissão está a uma subscrição de distância (a Eleven Sports Portugal transmite todos os WTA 1000 e o WTA Finals e oferece várias opções de adesão), a diferença horária significa que o primeiro encontro de singulares de cada jornada terá início às 20 horas de Portugal Continental, mas o segundo (e último) só começará à 1h30.

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