Volte-face nos preparativos para o primeiro torneio do Grand Slam de 2022: ao contrário do que era esperado, tudo indica que o governo australiano e a Tennis Australia irão anunciar que o próximo Australian Open poderá receber mesmo os tenistas que não estejam vacinados contra a covid-19 — ainda que com restrições –, bem como o regresso do qualifying ao país, deixando de parte a hipótese Médio Oriente.
De acordo com informações privadas partilhadas entre o conselho de jogadoras do circuito feminino, e que foram divulgadas pelo jornalista Ben Rothenberg, do New York Times, a elevada taxa de vacinação no estado de Victoria (atingirá os 80% ao longo desta semana e os 90% no próximo mês) fará com que os responsáveis políticos diminuam significativamente as restrições na região a que pertence Melbourne.
Assim, tudo indica que Craig Tiley (o diretor do torneio) & companhia anunciarão, em breve, que todos os jogadores podem chegar ao país a partir do dia 1 de dezembro, sendo necessária a apresentação de um teste negativo (para vacinados e não vacinados) que tenha sido realizado nas 72 horas anteriores. Depois, os jogadores que tenham sido protegidos contra a covid-19 ficarão livres de quaisquer restrições, enquanto os não-vacinados terão de cumprir uma quarentena rígida de duas semanas num quarto de hotel — à semelhança do que aconteceu em janeiro/fevereiro de 2021 — e estarão sujeitos a uma testagem regular.
Outro grande anúncio que estará para breve prende-se com o facto de ambas as fases de qualificação regressarem a Melbourne, caindo por terra o plano de levar o qualifying masculino até Abu Dhabi e o feminino ao Dubai, à semelhança do que aconteceu na última época (mas com Doha no caso da prova masculina). Ainda não é claro se as datas planeadas para estes quadros (sensivelmente a meio do mês de dezembro) serão mantidas ou adiadas de forma a que haja um menor período de espera até ao arranque dos quadros principais.
