BRAGA – Segunda final consecutiva para Nikola Milojevic no Challenger Tour. Depois da derrota em Banja Luka, o sérvio voltou a sofrer um desaire no encontro decisivo no Braga Open e viu Thiago Monteiro sair com o troféu máximo no Clube de Ténis de Braga. Minutos após a cerimónia de entrega de prémios, o antigo número um mundial de juniores não escondeu a desilusão, mas mostrou-se “confiante” para o que aí vem, a começar já na semana que se segue, no CIF.
Sobre a final, Milojevic considerou ter sido resolvida em “poucos pontos”, com o adversário a sair por cima nos “pontos importantes”. “No geral, acho que fiz um bom encontro e fui capaz de salvar aqueles set points e regressar. No segundo set foi parecido, recuperei da desvantagem para igualar. Mas ele serviu melhor, teve mais pontos de borla, e isso foi um dos aspetos mais importantes hoje”, analisou.
A partir do 0-4 no parcial inaugural, o tenista de 26 anos começou a arriscar mais, equilibrou a contenda frente ao principal favorito e por pouco não levava a melhor nesse set, resolvido em mais de 1h20. “Com um adversário agressivo, que usa muito top spin e usa cada oportunidade para nos mover no court, temos de entrar no campo, cortar os ângulos, ser agressivo e jogar com o mesmo spin e velocidade que ele. Não abordei da melhor forma o início do encontro, mas fui capaz de mudar o meu jogo e adaptar-me mais ao dele. Comecei a jogar mais rápido e mais para as linhas”, frisou o quarto cabeça de série da prova em relação às mudanças que operou.
No geral, o balanço da semana em Braga foi bastante positivo. “Estou desapontado, claro, mas joguei melhor esta final do que anterior na Bósnia. Nunca tinha feito duas finais em duas semanas e isso é uma boa consistência, sobretudo porque não estava a fazer uma boa temporada. Esta semana senti-me especialmente bem depois de ter salvo os seis match points na segunda ronda. Vou tentar usar a confiança destes jogos, onde bati muito bons jogadores, para o próximo encontro daqui a dois dias em Lisboa”.
