BRAGA — Thiago Monteiro não o sabia, mas assim que o ouviu não hesitou: depois de Pedro Sousa e João Domingues (2019) terem feito a festa nas primeiras edições do Braga Open, o tenista brasileiro (número 90 mundial) foi rápido a afirmar que tudo fará para pelo menos manter a tradição de se ouvir um discurso de campeão em português.
“É uma boa curiosidade terem sido dois portugueses a ganhar, então espero pelo menos manter a tradição do discurso ser em português”, revelou, entre muitos sorrisos, o primeiro cabeça de série, que este sábado começou o dia a ganhar um encontro em atraso frente a Andrea Arnaboldi (4-6, 6-4 e 6-2) e terminou a vencer de forma autoritária um duelo entre cabeças de série com Hugo Gaston (6-4 e 6-1).
Na conferência de imprensa, Thiago Monteiro admitiu que o facto de estar a jogar em Portugal o tem feito “sentir em casa” e destacou aspetos como “o apoio dos passa bolas, de algumas pessoas do staff e dos brasileiros que estiveram cá durante a semana”, por isso deixou o desejo de que as condições climatéricas permitam que a final se jogue “na quadra central, para termos muito mais gente a assistir e a torcer por mim.”
No derradeiro encontro, marcado para as 10h55 de domingo, Thiago Monteiro vai procurar o sexto título da carreira no ATP Challenger Tour frente ao vencedor do duelo entre Nikola Milojevic e Nikolas Sanchez Izquierdo, que acontece na tarde deste sábado.