Braga – Não foi o resultado desejado e só a vitória daria plena satisfação a Pedro Araújo. No entanto, o jovem de 19 passou pela sala de conferências de imprensa do Clube Ténis de Braga após o desaire na segunda ronda do Braga Open por 7-6(5) e 6-3 frente ao francês Hugo Gaston e estava feliz pela réplica dada ao número 115 do ranking ATP.
“Sinto que joguei bem mas que ainda podia ter feito melhor, especialmente no primeiro set, que estive perto de vencer. Foi pena a parte final do tie-break, não consegui aproveitar a vantagem. Ele teve mérito, manteve-se sempre nas jogadas e obrigava-me sempre a bater mais uma bola. No segundo set ele abre a 3-0 mas o resultado podia ter sido outro porque tive muitas oportunidades. No final ainda consegui fazer break, tive perto, mas saio contente com a minha prestação”, analisou.
É certo e sabido que o talentoso gaulês tem um jogo peculiar, pelo que a preparação para o embate mereceu os devidos cuidados. “Ontem treinei com um canhoto, hoje aqueci com outro. Fizeram-me alguns amorties ontem para me preparar e aí as respostas aos amorties estavam a sair-me melhor. Ganhar os pontos nos amorties dele parece mais fácil do que realmente é, até porque ficamos na expectativa pois nunca se sabe quando ele os vai faer e tende-se a ficar mais na linha de fundo em vez de recuar, e isso é difícil de gerir”, comentou, aludindo aos desafios que o terceiro cabeça de série no torneio coloca aos opositores.
No final, o balanço era, naturalmente, positivo. “Sinto que estou com bom nível. No fundo do court tenho claramente armas para jogar com estes jogadores, até me consegui superiorizar. Tenho de melhorar o serviço, mas acho que estou num bom caminho”.
Pedro Araújo segue agora para o Challenger do CIF, onde terá nova oportunidade de competir num quadro principal na categoria em virtude do wild card recebido. Na bagagem traz a segunda vitória a este nível e sede de novos e maiores triunfos.