Djokovic não encanta, mas afasta Nishikori e encurta distância para a história

Three down, four to go. Terá sido esse o pensamento na cabeça dos mais de 23.000 espetadores que este sábado viram Novak Djokovic carimbar a terceira vitória da semana e a 17.ª consecutiva frente a Kei Nishikori, desta vez por 6-7(4), 6-3, 6-3 e 6-2, para chegar aos oitavos de final do US Open e ficar a quatro triunfos de atingir a glória eterna.

Longe do seu melhor nível, o número um mundial teve de se aplicar para superar um encontro marcado por demasiados erros não forçados (Djokovic cometeu 52, Nishikori 57) e em que perdeu a primeira partida, mas conseguiu atingir o objetivo principal e prolongar a senda de vitórias frente ao japonês, que não o derrota desde a célebre meia-final de 2014, num dia em que quer Djokovic, quer Roger Federer caíram de forma surpreendente e abriram caminho ao título de Marin Cilic.

Campeão do Australia Open, de Roland-Garros e de Wimbledon, Djokovic está a apenas quatro triunfos de alcançar a glória eterna ao conquistar os quatro torneios do Grand Slam numa só época — um feito que, para a maioria dos especialistas, lhe valeria o estatuto de melhor tenista da história, porque não só ultrapassaria o recorde de títulos de Federer e Rafael Nadal como faria algo que nem o suíço, nem o espanhol alcançaram.

De regresso aos oitavos de final, o líder do ranking mundial terá pela frente ou o russo Aslan Karatsev — que derrotou nas meias-finais em Melbourne — ou o jovem talento norte-americano Jenson Brooksy, número 99 mundial e uma das maiores esperanças dos EUA nos últimos anos.

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