Andy Murray estreia-se hoje no ATP 500 de Viena, um torneio fundamental no “ataque” do britânico ao primeiro lugar do ranking. A ultrapassagem a Novak Djokovic ainda é possível em 2016 mas a tarefa não é fácil e, por isso, o melhor é ficar a par dos cenários que a ATP calculou. Qualquer um deles colocaria o atual número dois mundial no topo do ranking (algo inédito na sua carreira e no ténis britânico desde o começo da Open Era) ainda antes do ATP World Tour Finals.
Primeiro, é importante ter em conta que Novak Djokovic não está em ação esta semana e ocupa o primeiro lugar da tabela classificativa com 12.900 pontos e é seguido de Andy Murray, que tem 10.485. Simplificando: se Andy Murray vencer os torneios de Viena e Paris (onde Djokovic tem os 1.000 pontos a defender), Novak Djokovic fica obrigado a chegar à final do Masters 1000 francês para se manter no topo da classificação.
Mas as possibilidades são muitas. Eis os 5 cenários possíveis que a ATP apresenta na sua página oficial:
1.º cenário: Se Murray perder na primeira ronda de Viena, terá de vencer em Paris e Djokovic perder antes da 3.ª ronda.
2.º cenário: Se Murray perder na segunda ronda ou nos quartos de final de Viena, terá de vencer em Paris e Djokovic perder antes dos quartos de final.
3.º cenário: Se Murray perder na meia-final de Viena, terá de vencer em Paris e Djokovic perder antes da meia-final.
4.º cenário: Se Murray perder na final de Viena, terá de vencer em Paris e Djokovic perder antes da final.
5.º cenário: Se Murray ganhar em Viena, terá de vencer em Paris e Djokovic perder antes da final ou terá de chegar à final e Djokovic perder antes das meias-finais.
COMO?
Falando de números, a acontecer, o último cenário fará com que Andy Murray fique a 875 pontos de distância de Novak Djokovic no dia 5 de novembro (o dia da final do Masters 1000 de Paris). No entanto, no dia seguinte, o mesmo em que o ranking é atualizado, os 1300 pontos que o sérvio conquistou no ATP World Tour Finals são descontados e o britânico tem apenas 200 da edição de 2015, o que faria com que a diferença entre ambos encurtasse em 1.100 pontos.
Aqui, as contas são fáceis de fazer: 875 (a diferença no momento em que ganha a final de Paris) – 1.100 (o total de pontos que Djokovic perde em relação a Murray com o descontar do World Tour Finals) = +225, que será a diferença que Andy Murray terá para Novak Djokovic, aí já com os lugares invertidos.