João Monteiro celebrou, este domingo, a sua primeira conquista em torneios Future, ao derrotar Hugo Grenier para fechar da melhor forma uma semana que iniciou no qualifying. À conversa com o Ténis Portugal, o jogador português de 22 anos falou sobre os últimos dias e a evolução que sentiu ao longo do torneio de Idanha-a-Nova.
“Sinto-me bastante bem e sinto que fui evoluindo de jogo para jogo. Vim [para o torneio] com o objetivo de ganhar um ou outro ponto esta semana, nunca pensei que fosse apresentar um ténis capaz de bater jogadores como o Frederico Gil já esta semana”, referiu Monteiro, que durante quatro anos estudou e representou a universidade Virginia Tech.
Sobre o encontro com o tenista sintrense, nas meias-finais, em que salvou um match point, João disse que “quando estás a um ponto de perder há obviamente muita coisa a passar pela cabeça. Acho que me mantive frio e sempre muito positivo e isso fez a diferença nos momentos mais importantes. A última vez que tinha visto o Gil ao vivo a jogar foi contra o Montanes [na final do Estoril Open, em 2010] e ter a possibilidade de jogar contra ele significa bastante!”
Já sobre o encontro decisivo, em que somou a sua oitava vitória consecutiva, confessou que teve um “feeling estranho ao jogar uma final de um Future mas nunca estive nervoso! Agora que só jogo para mim não há pressão nenhuma. Representei uma faculdade e o meu nome durante quatro anos e agora ser só eu é bastante mais fácil.”
Depois de um mês passado nos Estados Unidos da América a trabalhar, João Monteiro largou o emprego para apostar a 100% no ténis e, nas próximas semanas, deverá repetir-se uma nova aposta em torneios Future — agora já com um título na bagagem.