Gastão Elias e Frederico Silva estrearam-se este domingo a vencer torneios da categoria Challenger na vertente de pares ao levar a melhor na final do Aberto de Ténis do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, no Brasil, e estiveram à conversa com o Ténis Portugal sobre a conquista.
Para Gastão Elias, o segundo melhor tenista português da atualidade no ranking mundial, “é sempre bom ganhar um título, mesmo que seja de pares.” O tenista natural da Lourinhã diz saber que tem “muitas qualidades para jogar bem pares assim como singulares e por isso sabia que ia ser uma questão de tempo até ganhar títulos”, não escondendo a satisfação por acontecer “com um parceiro português”.
Já Frederico Silva, tenista das Caldas da Rainha muito experiente em pares mas que dá ainda os primeiros passos no circuito Challenger, revela estar “muito contente com a vitória nos pares” depois de em singulares também ter feito “bons jogos, mesmo no encontro em que perdi com o Berlocq.” O pupilo de Pedro Felner considera que “tanto eu como o Gastão fizemos bons jogos [de pares] e conseguimos manter um bom nível durante todo o torneio”, tendo ainda deixado palavras positivas para o colega de equipa na seleção portuguesa: “O Gastão é um bom jogador, que joga muito bem pares e obviamente também contribuiu para a nossa vitória. Acho que jogamos bem juntos.”
Sobre o facto de poder ter sido uma ‘ajuda’ para Silva neste ‘começo’ do jovem de 20 anos em torneios de categoria superior, Elias não esconde ser “sempre bom ter outro português mais velho [ao lado] nestas horas” e que “também gostaria de ter essa ajuda.”