Wimbledon, solitário?

É um facto conhecido por todos, ou quase todos. A temporada de relva é sem dúvida a temporada mais curta do ano “tenístico”. Os torneios de piso rápido são talvez os que mais ocupam calendário, seguidos sem dúvida pelo pó de tijolo, também conhecido como terra batida. O ténis tem história em Inglaterra, e Wimbledon é considerado, sem dúvida alguma, o torneio mais “importante” de todo o calendário, é aliás, considerado por muitos como “o torneio”. É aliás, o único torneio que toda a gente conhece, em relva. Não existem muitos mais, e os que existem, são todos da menor categoria possível, se bem que alguns, como é o caso do torneio de Queen’s e de Birmingham, têm prize money’s bastante elevados. A juntar-se a estes dois torneios: Birmingham, Unicef Open, Halle e o torneio de Newport, são, portanto, muito poucos os torneios nesta categoria. Por exemplo, no circuito ATP, apenas Wimbledon dá mais que 250 pontos. Não mereceria Queen’s oferecer 500, ou mesmo 1000 pontos? Um torneio tão prestigiado, o clube com mais história. É realmente o “afundar” da época de relva. Como Até 1974, Wimbledon, Australian Open e ainda o US Open eram disputados sobre a relva. O torneio norte-americano decidiu aderir ao piso rápido, mas mesmo assim, a relva continuou a dominar no número de torneios do Grand Slam. Catorze anos depois, chega a vez dos australianos se juntarem ao piso rápido, ficando a relva cada vez menos usada. É, portanto, uma história algo insólita, a que envolve a superfície relvada.
O que acha dos torneios de relva? Wimbledon é suficiente, ou Queen’s poderia ser de maior prestígio no que diz relação aos pontos?

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