OEIRAS — Primeiro Francisca Jorge, depois Matilde Jorge. As duas irmãs portuguesas não tiveram o regresso a casa desejado e despediram-se ambas na primeira ronda de singulares do Oeiras Open 125, onde defendiam as presenças de há um ano nos quartos de final.
Com a derrota da mais velha, a mais nova (277.ª WTA) passou a depender de si própria para reclamar pela primeira vez o estatuto de número um nacional, missão que acabou travada pela suíça Simona Waltert (161.ª) graças aos parciais de 6-4, 4-6 e 6-4.
A chuva perturbou o desenrolar da ação e obrigou à transferência do encontro desde o Court Central, logo às 10 horas, para o modesto e desabrigado Court 15, já a meio da tarde, e lá o vento causou dificuldades acrescidas sobretudo na pancada de serviço, o capítulo em que a vimaranense de 21 anos recém cumpridos sentiu mais dificuldades.
Com um total de 12 duplas faltas, em muito responsáveis pelos jogos de serviço perdidos a 4-5 do primeiro e último sets, Jorge deixou escapar um regresso feliz à terra batida, piso que já não pisava há seis meses, apenas três dias depois de ter ajudado Portugal a assegurar uma presença histórica no play-off de acesso à fase final da Billie Jean King Cup.