OEIRAS — Nenhum dos seis portugueses que entraram em ação na primeira ronda do qualifying foi capaz de inscrever o nome na ronda de acesso e a representação nacional no quadro principal do Oeiras Open 125 ficará a cargo dos quatro nomes que já se conheciam na véspera.
João Domingues, Francisco Rocha, Diogo Marques, João Graça, André Rodeia e Dino Molokova foram travados na manhã deste domingo e não houve um único set a sorrir à comitiva lusa, agora reduzida a Henrique Rocha — o único com entrada direta — e os wild cards Gastão Elias, Pedro Araújo e Tiago Pereira.
Domingues (551.º classificado no ranking mundial) regressou após seis meses a recuperar de uma lesão nas costas e acusou a falta de ritmo e sensações competitivas na derrota por 6-2 e 6-2 para o espanhol Alejandro Moro Canas (156.º), segundo favorito da fase de qualificação.
Pupilo de Frederico Marques há pouco mais de um ano, o oliveirense — que já esteve no 150.º posto e conta com três títulos Challenger no currículo — não atuava desde que perdeu nos quartos de final de um ITF M25 em Sintra no final de outubro.
Logo pela manhã, Rocha (728.º) também caiu perante um adversário mais cotado ao ceder pelos parciais de 6-2 e 6-3 para o cazaque Denis Yevseyev no embate que assinalou a estreia em terra batida esta temporada.
Um dos destaques da jornada deste domingo foi a estreia de Rodeia a este nível. O jovem de 23 anos está habituado a competir em provas ITF, mas nunca tinha atuado num Challenger e aproveitou a confiança da organização para ir a jogo com um wild card, só que esbarrou no favoritismo do suíço Remy Bertola (283.º) e perdeu por 6-1 e 6-2.
Diogo Marques (6-1 e 6-1 para Guy Den Ouden), João Graça (6-3 e 6-1 favoráveis ao argentino Juan Manuel Cerúndolo, ex-top 100 e finalista do torneio há dois anos) e Dino Molokova (perdeu por 6-0 e 6-0 com Zsombor Piros, o campeão de 2023) também foram travados na ronda inaugural deste Oeiras Open 125.
