Novak Djokovic prolongou a marcha triunfal no Hard Rock Stadium e voltou a apresentar-se em velocidade de cruzeiro para reservar o bilhete para a oitava final no Masters 1000 de Miami — a primeira desde 2016.
Para alimentar uma quinzena hegemónica no piso rápido da Flórida, o campeoníssimo sérvio voltou a estar muito longe de quaisquer perigos e resolveu num ápice a questão com Grigor Dimitrov (15.º). Sem tempo a perder, Djokovic só precisou de pouco mais de uma hora para assinalar os claros 6-2 e 6-3.
À semelhança do que já se havia passado no compromisso anterior, Djokovic voltou a dr espaço ao adversário para fazer o primeiro break, mas a tenacidade não desvaneceu e esteve bem a tempo de atuar para reverter a equação com três quebras de serviço.
A segunda metade da partida teve menos história para contar e, dessa feita, Dimitrov nem sequer teve ao dispor chances de agitar com o marcador. Para Djokovic, bastou um break para mais tarde fazer a diferença ao segundo ponto de encontro.
Aos 37 anos, Novak Djokovic faz jus ao historial em Miami e continua sem perder nas meias-finais — patamar que lhe permitiu destronar Roger Federer enquanto mais veterano a alcançar a marca. Com apenas uma derrota nas oito finais que realizou na península da Flórida, o jogador de Belgrado sabe que os sinais jogam todos do seu lado mas resta ainda uma derradeira missão pela frente.
A 100.ª consagração de campeão no ATP Tour já só está a um degrau de se concretizar no próximo fim de semana e Novak Djokovic vai quebrar o jejum de títulos que dura desde os Jogos Olímpicos de Paris, em agosto passado, caso cumpra o pleno na final com Jakub Mensik (54.º) ou Taylor Fritz (4.º).