Anisimova trava Ostapenko e conquista maior título da carreira em Doha

Era garantido que a galeria de vencedoras de eventos WTA 1000 ia ter uma nova hóspede e essa honra coube à norte-americana Amanda Anisimova. A número 41 do Mundo travou a letã Jelena Ostapenko (37.ª WTA) em apenas dois parciais (6-4 e 6-3) e conquistou o maior título da carreira.

A final era improvável e até inédita, na medida em que era a primeira num WTA 1000 entre duas tenistas fora do top 30 e a vencedora transformar-se-ia na campeã com pior ranking na história do torneio. Ostapenko liderava o confronto direto (1-0) e ainda não tinha cedido qualquer set durante toda a semana. Tudo mudou esta tarde.

A servir bastante bem e muito melhor do que a adversária, que assinou dez duplas faltas, Anisimova revelou uma solidez que foi demasiada para Ostapenko. A campeã de Roland-Garros 2017 ainda conseguiu devolver a primeira quebra de serviço para colocar o marcador em 3-3, mas já não teve capacidade para fazer o mesmo pouco depois.

No segundo parcial, repetiu-se a história: Anisimova fez o break primeiro, Ostapenko respondeu de imediato e a norte-americana de 23 anos avançou depois para uma segunda e terceira quebras de serviço que já não tiveram reação.

Depois de Bogotá, em 2019, e Melbourne, em 2022, Amanda Anisimova volta aos títulos e logo com o primeiro WTA 1000 da carreira. A norte-americana tem agora um saldo de 3-2 em finais e vai saltar para o 18.º lugar do ranking mundial, um novo máximo de carreira. Ostapenko, ex-número cinco, vai subir para a 26.ª posição.

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