Cuidado com ela. Elina Svitolina, número 27 mundial, está a jogar algum do melhor ténis que tem para oferecer e a tornar-se cada vez mais perigosa a cada ronda que passa. Na terceira eliminatória do Australian Open, a ucraniana operou uma reviravolta perante Jasmine Paolini (4.ª WTA) – 2-6, 6-4 e 6-0 – e assegurou o regresso à segunda semana em Melbourne.
No primeiro confronto entre ambas, Svitolina tinha pela frente a missão de derrotar a aguerrida tenista transalpina, que teve em 2024 o melhor ano da carreira. Paolini, que foi a tenista que mais vitórias em torneios do Grand Slam teve na última temporada a par de Aryna Sabalenka (18), entrou melhor e venceu o primeiro set com cinco jogos consecutivos.
A partir daí, o encontro mudou por completo. Svitolina substituiu os erros diretos por winners, subiu a qualidade do serviço e desmontou por completo o jogo da adversária. Com dois parciais a roçar a perfeição, Svitolina garantiu o acesso à quarta ronda e reforçou a ideia de que pode muito bem ser a dark horse do torneio.
Quartofinalista em 2018 e 2019, a tenista ucraniana vai procurar a terceira presença nessa fase da competição na 12.ª participação no Australian Open. A separar Elina Svitolina – tornou-se recentemente a primeira tenista ucraniana a vencer 100 jogos em quadros principais do Grand Slam – desse objetivo está a russa Veronika Kudermetova (75.ª).
