Frederico Silva cumpre “um dos objetivos” com regresso à Taça Davis e sente-se “orgulhoso”

As mais de 50 vitórias celebradas ao longo de 2024 continuam a dar frutos a Frederico Silva e o mais recente traduziu-se na primeira chamada dos últimos dois anos e meio para a seleção nacional da Taça Davis, um objetivo assumido há vários meses e que deixou o português — entretanto eliminado do Indoor Oeiras Open 2 — orgulhoso e ainda mais motivado.

“É sempre um motivo de orgulho [porque] é sempre um objetivo representar Portugal na Taça Davis. Já estava com vontade de voltar à equipa e obviamente fiquei bastante contente com a notícia”, revelou após ser conhecida a convocatória de Rui Machado para a deslocação ao Mónaco.

A dois meses de completar 30 anos, o caldense que em 2024 foi o tenista português com mais vitórias em singulares (51 em torneios internacionais, às quais juntou outras quatro que fizeram dele campeão nacional absoluto pela primeira vez) começou 2025 com nota positiva e já garantiu o regresso ao top 300, que deverá abrir-lhe portas a jogar mais torneios Challenger nos próximos meses sem precisar de convites.

Antes, ainda tem mais um “em casa”, na mesma nave de campos cobertos onde esta quinta-feira venceu um braço de ferro de mais de 3h30 com Henrique Rocha depois de anular cinco match points e, já esta sexta-feira, só caiu para o norte-americano Mackenzie McDonald, ex-top 40, na sequência de mais uma batalha equilibrada que podia ter tido outros contornos — não fossem os 11 pontos de break que deixou escapar.

“Acabei esta semana melhor do que a semana passada e quero tentar manter esta trajetória que tenho vindo a fazer de jogar melhor de encontro para encontro. Agora quero recuperar fisicamente e voltar a recarregar os níveis de energia, não só fisicamente, mas também a parte mental que se desgastou bastante nestes dias, para estar preparado e com muita vontade de fazer mais um bom torneio para a semana. Este foi muito importante porque deu-me ritmo e acho que se conseguir manter esta abordagem posso voltar a fazer bons encontros”, reconheceu.

Sobre o duelo com o norte-americano, o jogador do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis preferiu olhar para os aspetos posiitvos: “Foi um encontro muito equilibrado e senti que joguei bem. Consegui levar os pontos para os padrões que queria tanto no meu serviço, como no dele e acabei por conseguir criar vários pontos de break. Estive muito perto de passar para a frente, mas a verdade é que ele teve mérito em muitos. Noutros se calhar tive um outro erro, mas de forma geral o mais importante é que consegui ter uma boa abordagem.”

Total
0
Shares
Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

Total
0
Share