Nuno Borges voltou a ser feliz no Australian Open e marcou encontro na segunda ronda com Jordan Thompson, adversário australiano que faz o melhor tenista português da atualidade sonhar com o regresso a um dos grandes palcos de Melbourne Park.
“Estou muito contente. Foi um encontro muito, muito positivo. No geral joguei bem, servi bastante bem, ou pelo menos consegui colocar o serviço onde queria e ter uma boa percentagem no geral”, disse em declarações à Federação Portuguesa de Ténis após dar a volta ao francês Alexandre Muller para vencer por 6-7(2), 6-3, 6-2 e 7-5.
“Senti que me mantive bastante constante, exceto no tie-break do primeiro set que não joguei muito bem. Mantive-me sempre à procura e bastante estável durante o encontro e isso acabou por ser a chave do resultado. Sinto que mereci ganhar em quatro sets, fui ligeiramente superior a partir do primeiro set e estou muito contente”, acrescentou.
O encontro desta madrugada foi o sétimo de Nuno Borges em 2025 e o sétimo em que o português perdeu o primeiro set. No entanto, os torneios do Grand Slam tornam as circunstâncias diferentes: “As primeiras rondas nunca são fáceis em termos de sensações [porque] o ténis não flui da mesma maneira e ainda estou a tentar ganhar ritmo. Felizmente, à melhor de cinco sets há mais tempo para encontrar esse ritmo e senti que acabei bastante bem o encontro apesar de ter sido muito desgastante.”
Agora, segue-se o australiano Jordan Thompson, adversário que venceu nos dois encontros anteriores: “Espero que seja uma boa oportunidade para jogar num estádio, estou ansioso por isso. Já jogámos duas vezes, há bastante tempo. Entretanto ele teve uma grande temporada de 2024, bastante impressionante, e sei que aqui na Austrália compete muito bem, muito disponível para jogar cinco sets, portanto sei que vou ter de jogar o meu melhor ténis e estou à espera de mais um grande desafio, possivelmente ainda mais desafiante do que o de hoje.”