OEIRAS – Tiago Pereira foi o primeiro português a celebrar no segundo Indoor Oeiras Open e fê-lo em grande. À boa exibição, o número oito nacional amealhou o melhor triunfo da carreira ao derrotar o italiano Lorenzo Giustino. A ideia não passa por tirar o pé do acelerador.
“Fiz um excelente jogo. Consegui manter-me calmo, especialmente depois de levar o break no segundo set. Mantive a cabeça no sítio e consegui dar a volta para ganhar logo ali”, sublinhou na conferência de imprensa de rescaldo ao segundo triunfo da quinzena.
Os dois sucessos em desafios, aliados às boas exibições, foram para o algarvio de 20 até um dos motivos da vitória deste domingo. “Tenho estado a jogar bem desde a semana e estou habituado a estes campos. A ele não correu tão bem, se calhar não estava tão confiante e eu senti-me bem dentro do campo, a fazer as coisas certas, e mesmo quando estava por baixo senti que estava muito perto de dar a volta”.
Em certas alturas, Pereira diz ter-se sentido “na zona”, pois “tudo o que estava a fazer estava a sair bem da raqueta” e o jogo de rede, em particular, não podia ter estado mais apurado. “É uma das melhores vitórias que já tive, sem questão alguma. Ele é um excelente jogador” – um tenista que chegou a ser 127.º da hierarquia ATP e tem no currículo um troféu Challenger em cinco finais.
Agora segue-se o alemão Max Hans Rehberg, somente um ano mais velho, mas atualmente no posto 271.º da tabela masculina. “Ele vem a jogar bem e fez quartos [de final] a semana passada. Vou tentar estar ao meu melhor e manter os pés na terra“, até porque nestes torneios a “obrigação” de ganhar não pertence ao também número dois nacional da variante de pares devido à cotação de todos os seus adversários.
