MAIA – O bósnio Damir Dzumhur conquistou este domingo a sétima edição do Maia Open e fechou 2024 com o sexto título no ATP Chllanger Tour, 14.º do palmarés.
Numa final entre dois dos mais cotados da prova, o terceiro cabeça de série Dzumhur (106.º do ranking ATP, ex-23.º) bateu o quarto favorito ao troféu, o italiano Francesco Passaro (114.º), por 6-3 e 6-4 em 82 minutos para suceder ao maiato Nuno Borges na galeria de campeões.
A competir na 24.ª decisão da carreira nesta categoria, sexta do ano, o tenista de Sarajevo (campeão de três títulos ATP em quatro finais) negou a estreia no top 100 e o bilhete para o quadro principal do Australian Open ao adversário de 23 anos.
Mais solto na final por já ter concretizado o grande objetivo da semana, a entrada direta no primeiro Major de 2025, bem como um lugar entre os 100 melhores na hierarquia de final de temporada pela sexta vez na carreira, primeira desde 2019, o experiente jogador de 32 anos lidou bem com a tensão do encontro decisivo e entrou logo a todo o gás, selando um primeiro parcial com três breaks e ainda mais chances para dilatar.
No segundo set, o transalpino de Perugia veio com tudo para inverter a desvantagem. Fez o break a abrir e apareceu mais afoito e a vir para a rede à mínima oportunidade, embalado pelos compatriotas de Erasmus na cidade do Porto que foram marcando presença ao longo de toda a semana no Complexo Municipal de Ténis da Maia.
Só que a capacidade defensiva e a tremenda habilidade de Dzumhur marcaram a diferença em mais uma final de gala em 2024 para selar uma temporada de sonho: os seis títulos no circuito Challenger são um recorde anual e só são superados pelos oito de Tallon Griekspoor em 2021, igualando o registo de outros cinco jogadores.
