Francisco Cabral ataca 2025 com amigo Luís Faria como novo treinador

Eduardo Oliveira/FPT

MAIAFrancisco Cabral fechou 2024 com um título e desta vez guardou uma novidade significativa para a conferência de imprensa de adeus ao Maia Open: o especialista português da variante de pares contratou o amigo e ex-parceiro de treinos Luís Faria para treinador e vai atacar 2025 com um acompanhamento técnico sem precedentes.

“Vai ser o meu treinador. Para além de ser um grande amigo, é um profissional que me pode acrescentar muito e vamos começar a trabalhar juntos já no final da próxima semana”, contou o número um nacional da variante (está no 79.º lugar, vai para 76.º e já foi 45.º) depois de vencer o derradeiro torneio do ano ao lado de Theo Arribage.

Cabral e Faria foram parceiros de treino no Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis, o projeto que o vimaranense deixa, agora como treinador, para se reencontrar com o portuense como treinador. Uma nova fase para a ligação que incluiu 14 participações em torneios internacionais lado a lado, com destaque para a final perdida no ITF M15 de Reús, em Espanha, em abril de 2019.

“Em 2023 viajei uma semana com ele para Bastad e ficou na minha mente a possibilidade de trabalhar com ele porque gostei muito dessa semana, mas na altura, não sei se por uma questão financeira ou não, não quis arriscar. Achei que não precisava. Só que os primeiros quatro, cinco meses deste ano custaram-me muito porque já andava a viajar sozinho e não me correu tão bem. Sentia-me mais sozinho e que era mais difícil de recuperar de cada semana, por isso precisava de uma ajuda extra e ele sempre esteve no topo das minhas preferências aqui em Portugal”, acrescentou Cabral, campeão na Maia pela terceira vez.

Resolvida a “pasta” do treinador, o portuense de 27 anos também já começou a montar o puzzle de parceiros: as primeiras semanas de 2025 serão ao lado do amigo Nuno Borges, primeiro no ATP 250 de Hong Kong, depois no Australian Open, estando ainda à procura de parceiro para as semanas seguintes; quando o circuito seguir para os dois ATP Masters 1000 nos EUA (Indian Wells e Miami), a probabilidade de voltar a encontrar Arribage para jogar torneios Challenger na Europa é elevada.

E se tudo correr bem poderá, por essa altura, começar a falar de um parceiro fixo para atacar os grandes objetivos: “A primeira coisa que me vem à cabeça seria voltar a ganhar um torneio ATP. Estou a 76 do mundo, mas acredito que o meu nível é superior ao que o ranking mostra, portanto se conseguir manter-me assim vou subir. Não quero pôr metas em termos de classificação, mas quero voltar a afirmar-me no circuito e jogar com regularidade os torneios maiores. Felizmente já joguei todos os torneios do Grand Slam, mas só joguei alguns ATP 500 e ATP Masters 1000 ainda não joguei nenhum.”

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