Federico Coria e Damir Dzumhur protagonizam meia-final de luxo no Maia Open

Eduardo Oliveira/FPT

MAIA – A primeira meia-final da sétima edição do Maia Open podia perfeitamente ser uma final do circuito principal. Federico Coria (101.º do ranking ATP, ex-49.º) e Damir Dzumhur (106.º, antigo 23.º) passaram por obstáculos diametralmente opostos para chegarem ao penúltimo dia da prova e, por consequência, ficarem próximos de marcar presença no quadro principal do Australian Open.

O primeiro a seguir em frente foi Coria. O argentino de 32 anos superou uma batalha de três horas contra o belga Kimmer Coppejans (422.º, ex-97.º) e venceu por 6-3, 4-6 e 7-6(4).

Num encontro com 12 breaks no total e com trocas de bola intermináveis, Coppejans até pareceu ser o melhor durante a maioria do tempo e foi o jogador que mais assumiu as despesas do embate. Mas a solidez de Coria prevaleceu e a celebração no final indiciou um cumprir de objetivo, o quadro principal do primeiro Grand Slam de 2025.

Muito perto disso ficou igualmente Damir Dzumhur, terceiro favorito ao título. Noutro frente a frente de pedigree elevado, o tenista da Bósnia e Herzegovina arrasou o espanhol Albert Ramos-Vinolas (165.º, mas antigo 17.º e detentor de quatro títulos ATP, um deles o Millennium Estoril Open de 2021, em 12 finais) através de um expressivo e surpreendente resultado de 6-1 e 6-0, expondo no Court Central do Complexo Municipal de Ténis da Maia toda a habilidade do seu ténis, em especial pela utilização do amortie.

Esse segundo duelo dos quartos de final nem chegou a durar uma hora (58 minutos), o que pode ser vantajoso para Dzumhur. No entanto, antes desta jornada Federico Coria tinha disputado apenas um set em dois compromissos – na primeira ronda beneficiou da desistência de Geoffrey Blancaneaux a 6-1, na segunda nem sequer entrou em jogo face à doença de Adrian Andreev.

Coria venceu o embate anterior entre ambos, mas já em 2020, em Roma. Quem sobressair será semrpe um finalista de renome, ora vejamos: O jogador das pampas tem duas finais no circuito principal e seis títulos Challenger em 15 decisões, tudo em terra batida; Dzumhur ostenta três troféus máximos em quatro finais (nenhuma no pó de tijolo) e um registo incrível de 13 títulos neste nível em 23 finais, cinco das taças de campeão na presente temporada.

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