MAIA – Duas mãos cheias de quartos de final no ATP Challenger Tour para Henrique Rocha, todos na presente temporada que chega ao fim depois da conclusão do Maia Open. Um número inesperado à primeira vista, só que nem por isso com o contentamento suficiente.
“Fiquei surprendido ao ver a publicação do ATP Challenger Tour”, admitiu em conferência de imprensa posterior à vitória na segunda ronda da sétima edição do Maia Open. “Não sabia que já tinha feito dez. Sabia que tinha feito alguns, mas não sabia que tinham sido tantos. É bom sinal, é sinal que estou cada vez mais consistente. Os primeiros que fiz foram em Tenerife [fevereiro], por isso desde Tenerife até hoje fazer dez é bom sinal, significa que o meu nível está cada vez mais consistente e que me aproximo sempre das rondas finais”.
Mas…o feito continua aquém do pretendido. “Não é a consistência que eu gostaria”, sublinhou.
O décimo surgiu num Complexo Municipal de Ténis da Maia e é o segundo em Portugal após o CIF em final de setembro. Para tal, necessitou de subir o nível em relação à estreia e bater o espanhol Nicolas Alvarez Varona com “menos emoção” e mais conforto, ainda que o nervosismo tenha existido. “Entrei bem, fiz um break, mas depois ele jogou bem e é um bom jogador, tem um bom nível. Tem tido um bocadinho de azar com as lesões ultimamente, mas tem sempre um bom nível, é sempre um jogador chato, sempre um jogador que é perigoso, ou pelo menos eu tenho-o nessa consideração. Apesar disso consegui focar-me em mim e fazer o meu jogo como tinha planeado e correu bem, sem dúvida. Entrei melhor do que no outro encontro e estava mais rodado. O principal foi fazer a diferença desde o início”.
Segue-se Andrej Martin, carrasco de Pedro Araújo depois de quase três horas e um ex-integrante do top 100 ATP, também responsável pela eliminação do irmão mais velho, Francisco Rocha. “Tem muita experiência, mais do que eu. Tem uma boa direita e um jogo bastante agressivo”.