Henrique Rocha: “Aprende-se sempre qualquer coisa quando se leva uma tareia destas”

Beatriz Ruivo/FPT

LISBOAHenrique Rocha foi surpreendido pelo nível estratosférico de Emilio Nava e despediu-se do Del Monte Lisboa Belém com “uma lição” na bagagem que leva até a Braga, onde já na próxima semana volta a ter uma oportunidade de brilhar num torneio Challenger em Portugal.

“Até fiquei um bocadinho surpreendido com o nível que ele mostrou. Tentei fazer de tudo e ir variando o que podia fazer para ver se o resultado mudava porque tínhamos treinado no início da semana e não era nada disto que esperava, mas ele fez tudo bem”, começou por reconhecer o português sobre a “liçãozinha” que levou (6-1 e 6-2 em 60 minutos) no encontro dos quartos de final deste sábado.

“Quando consegui dar um ou outro passinho importantes falhei uma ou outra bola que fizeram toda a diferença. Senti que ele esteve algumas vezes com a corda no pescoço e que duas ou três bolas podiam mudar tudo, por isso mantive-me com uma atitude muito boa do início ao fim porque sabia que era disso que precisava para tentar vencer, mas não foi suficiente”, acrescentou Rocha acerca do terceiro embate da semana, mas primeiro disputado inteiramente nos courts exteriores.

Conformado com o desfecho, o número três nacional ainda reconheceu que “aprende-se sempre qualquer coisa quando se leva uma ‘tareia’ destas”, mas não deu demasiada importância ao marcador na hora de seguir em frente: “Quando assim é só tenho de o cumprimentar e dar-lhe os parabéns porque foi melhor do que eu, mas na próxima vez já pode ser totalmente diferente e é continuar.”

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