LISBOA – Terça-feira venceu a primeira ronda do Del Monte Lisboa Belém Open, apenas sexta-feira voltou a ir a jogo individualmente. Frederico Silva despediu-se do sétimo torneio Challenger em solo nacional na presente época com confiança para rumar ao penúltimo, em Braga.
Depois do pára-arranca em relação ao local do encontro face à manutenção dos campos do Club Internacional de Foot-Ball, o embate do número seis nacional frente ao top 100 Thiago Agustin Tirante foi disputado nos courts cobertos. Toda a indefinição, as condições distintas em relação ao duelo de estreia, tudo pesou para a sensação ser de “dois torneios diferentes” nos dois compromissos da semana.
Ainda assim, a decisão final de transferir o encontro para recinto indoor foi “acertada” face ao estado da terra batida exterior, mas o tenista natural das Caldas da Rainha sente que o argentino (97.º) tirou proveito do facto de ter realizado a primeira ronda nos mesmos courts.
“Ele fez um bom jogo. Entrou bastante forte, mais confortável do que eu provavelmente por já ter jogado no coberto. Pareceu-me que ele já sabia o que as condições pedem. Entrou a forçar bastante, a servir muito forte e a bater muito forte ao fundo. Fui tentando contrariar isso, ser mais agressivo para entrar mais eu em jogo. Equilibrei o primeiro set, mas com a bola nova ele voltou a conseguir estar mais confortável e pôs uma mudança acima. Conseguiu servir melhor, fez mais mossa com a direita, eu perdi um pouco as sensações, cometi uns erros não forçados e rapidamente perdi o set. A partir daí senti que ele ficou ainda mais solto, no segundo set já não tive reação e encontrei muito poucas vezes o tipo de pontos que queria, acabou por ser um segundo set sem grandes hipóteses”, analisou em conferência.
Frederico Silva segue para Braga, numa viagem mais curta e, previsivelmente, menos atribulada do que a de regresso de Portugal depois da segunda final de 2024.
