LISBOA — Francisco Cabral chegou ao Del Monte Lisboa Belém Open como o maior especialista de pares da comitiva lusa e assinou a única vitória nacional no quadro de pares masculino do torneio combinado, onde a chuva obrigou à realocação dos encontros para os campos cobertos.
Em ação num torneio do ATP Challenger Tour em solo luso pela primeira vez esta época, Francisco Cabral uniu esforços com o italiano Andrea Pellegrino — finalista da prova individual em 2021 — e bateu o romeno Vlad Victor Cornea e o ucraniano Denys Molchanov em duas partidas, com os parciais de 7-5 e 6-3, na reta final de uma longa jornada muito afetada pela chuva.
O encontro desta quarta-feira assinalou o regresso de Cabral ao circuito mundial pela primeira vez desde o US Open, há exatamente um mês. Pelo meio, o portuense representou Portugal em mais uma eliminatória da Taça Davis, mas optou por não competir noutros torneios enquanto procura um novo parceiro fixo que lhe permita lutar pelo regresso à elite (está no 88.º lugar do ranking de pares, mas foi 45.º há exatamente dois anos).
Depois de superarem os segundos cabeças de série, Cabral e Pellegrino vão enfrentar nos quartos de final o norte-americano George Goldhoff e o brasileiro Fernando Romboli, respetivamente 139.º e 105.º classificados na hierarquia mundial da especialidade.
Esta foi mesmo a única vitória com cores nacionais no quadro masculino do Del Monte Lisboa Belém Open, que se despediu de Frederico Silva/Duarte Vale (7-6[4] e 7-6[5] para Alexandru Jecan e Ivan Liutarevich), Jaime Faria/Henrique Rocha (6-2 e 7-6[5] favoráveis a Luis Martínez e David Vega Hernandez) e Gonçalo Falcão/Gastão Elias (6-1 e 7-6[2] favoráveis a Romain Arneodo e Theo Arribage).
Na sequência da despedida individual no domingo, Gonçalo Falcão concluiu, assim, na variante em que obteve mais sucesso, a carreira de tenista profissional.
