LISBOA – Gastão Elias foi o primeiro português a ir a jogo no quadro principal da oitava edição do Del Monte Lisboa Belém Open e não saiu a sorrir no final. Frente ao belga Raphael Collignon (191.º ATP), o número quatro nacional cedeu por 7-5 e 6-3 em 1h26.
Natural da Lourinhã, o Club Internacional de Foot-Ball é o clube onde o tenista de 33 anos mais treinou em toda a sua carreira. Por isso, o Challenger mais antigo da atualidade nacional é especial para Elias, só que no entanto nunca passou da segunda eliminatória no local ao qual chama casa.
A oportunidade não era má em 2024. Collignon está no melhor momento da carreira depois de arrecadar o primeiro título nesta categoria na presente época, mas ainda assim o ténis agressivo e de pontos bastante curtos estava a ser aparantemente controlado por Elias, que possui no seu arsenal várias armas para contrariar esse tipo de jogo mesmo que tenha voltado a sentir muitos problemas em ter saída de bola.
Gastão Elias (303.º, ex-57.º) liderou o primeiro parcial por 5-3 e o segundo com um break madrugador, mas nunca conseguiu servir a um bom nível e terminou o embate com 58% de pontos ganhos com o primeiro serviço e somente 38% (oito em 21) com o segundo. Isso colocou-o à mercê das armas possante de Collignon e o tenista de 22 anos, orientado pelo antigo 38.º do ranking Steve Darcis, optou por massacrar o lado esquerdo do vencedor de 10 troféus Challenger.
Elias tem ainda a prova de pares ao lado do bom amigo Gonçalo Falcão, a realizar esta semana o derradeiro torneio da carreira profissional. Para a semana vai voltar à competição individual no Braga Open.