24 horas depois da surpreendente derrota de Carlos Alcaraz na segunda ronda, Novak Djokovic também foi surpreendido e despediu-se do US Open — onde era o campeão dm título — na terceira eliminatória.
O tenista sérvio perdeu por 6-4, 6-4, 2-6 e 6-4 com o australiano Alexei Popyrin, recém-campeão do ATP Masters 1000 do Canadá.
Djokovic não caía na primeira semana de um torneio do Grand Slam desde o Australian Open de 2017 e tal já não acontecia no US Open desde 2006.
Popyrin já o tinha obrigado a quatro partidas no Australian Open e em Wimbledon deste ano, mas desta vez foi ainda mais longe e realizou uma das melhores exibições da carreira para, com a ajuda de um dia menos bom de Djokovic (cometeu 14 duplas faltas, um recorde pessoal em torneios do Grand Slam, quatro delas para ser quebrado pela segunda vez no último set), assinar mais uma grande surpresa nesta edição do US Open.
Menos de um mês depois de ter conquistado o título que lhe faltava ao vencer os Jogos Olímpicos de Paris, Novak Djokovic procurava, em Nova Iorque, um inédito 25.º título em torneios do Grand Slam que faria dele o primeiro homem ou mulher da história a vencer tantas provas desta categoria.
Ao falhar essa missão, o tenista de Belgrado concluiu o ano sem um título Major, algo que já não acontecia desde 2017.
Assim, 2024 será também o primeiro ano desde 2002 em que nenhum dos Big Three (Djokovic, Roger Federer e Rafael Nadal) conquista pelo menos um dos quatro torneios do Grand Slam.
Quanto a Popyrin, que está a viver o melhor verão da carreira, terá Frances Tiafoe como adversário na quarta ronda. O norte-americano vingou a derrota do ano passado e superou o compatriota Ben Shelton por 4-6, 7-5, 6-7(5), 6-4 e 6-3 num encontro eletrizante da sessão diurna.
