Jannik Sinner saiu de Montreal recheado de dúvidas em relação ao nível que conseguiria apresentar em Cincinnati, mas uma semana depois afastou-as e ergueu o troféu de campeão do ATP Masters 1000 norte-americano — o quinto de uma época em que só sabe o que é ganhar finais.
Frente a frente com o estreante Frances Tiafoe, que jogou a final mais importante da carreira, o número um mundial resistiu a um primeiro set muito equilibrado, anulou um ponto de break ao 4-4 e sobressaiu no tie-break para ganhar o embalo necessário — a partir daí o ritmo foi dele, com a vitória a fazer-se com os parciais de 7-6(4) e 6-2 em 1h37.
A transição entre torneios da categoria ATP Masters 1000 no continente norte-americano foi marcada pelas já crónicas dores na anca, mas mesmo sem se apresentar ao seu melhor nível — aquele que lhe permitiu tornar-se no melhor jogador do mundo entre os últimos meses de 2023 e os primeiros de 2024 — o transalpino destacou-se para regressar aos títulos.
Líder do ranking pelo menos até ao final do US Open, Sinner tornou-se no primeiro jogador a conquistar cinco títulos na atual temporada e no primeiro a singrar em dois torneios da categoria ATP Masters 1000, ele que ao vencer em Cincinnati chegou aos 15 títulos em 19 finais — o mesmo registo de Lleyton Hewitt e Carlos Alcaraz, apenas superado pelo de Rafael Nadal, que venceu 17 das primeiras 19 decisões da carreira ao mais alto nível.