Jaime Faria (159.º classificado no ranking mundial) foi chamado pela primeira vez para integrar a seleção nacional da Taça Davis e vai juntar-se a Nuno Borges (39.º), Henrique Rocha (169.º), Gastão Elias (329.º) e Francisco Cabral (86.º em pares) na deslocação de Portugal à Noruega nos dias 13 e 14 de setembro.
A equipa portuguesa disputa a ronda única do Grupo Mundial I da Taça Davis em Bekkestua, nos arredores da capital Oslo, à procura do regresso às Davis Cup Qualifiers — a eliminatória de acesso à fase final da competição.
Aos 21 anos, Jaime Faria está a viver a melhor temporada da carreira e, depois de ter vencido quatro ITFs M25 consecutivos no Algarve em março, ultrapassou a fase de qualificação do Millennium Estoril Open, que marcou a estreia em torneios do circuito ATP, e conquistou o primeiro título Challenger no Oeiras Open 4. Entretanto, também já participou em dois torneios do Grand Slam, com destaque para a terceira e última ronda do qualifying de Roland-Garros. Esta semana está no 159.º lugar do ranking mundial, a melhor classificação da carreira, depois de ter começado 2024 no 411.º posto.
A chamada do jovem lisboeta à seleção nacional coincide com a primeira eliminatória de Portugal desde o final de carreira de João Sousa, recordista de eliminatórias (34) e vitórias (30 em singulares, 41 no total) com as cores nacionais.
Esta é a segunda estreia promovida pelo capitão Rui Machado em 2024, ano que também marcou a primeira convocatória de Henrique Rocha. O capitão algarvio de 40 anos duplica, numa só temporada, o número de primeiras chamadas à seleção que comanda desde o final de 2018, ele que também foi o responsável pelas primeiras convocatórias de Nuno Borges (2021) e Francisco Cabral (2022).
Borges e Elias marcam presença numa convocatória pela sétima vez consecutiva. O maiato, de 27 anos, assume o papel de protagonista, reforçado pelo primeiro título ATP em Bastad, onde venceu Rafael Nadal na final, e pela estreia desta semana no top 40 mundial. Já o tenista da Lourinhã regista a 24.ª chamada à seleção nacional, ele que é o mais experiente dos convocados e o quinto jogador com mais convocatórias da história do país.
Cabral foi chamado pela sexta vez seguida e Rocha repetiu a chamada de fevereiro, quando ainda com 19 anos se estreou com uma vitória num encontro que já não tinha influência no desfecho da deslocação à Finlândia.