A espera foi longa, mas Paula Badosa conseguiu acabar com o jejum e voltou a erguer um troféu ao sagrar-se campeã do WTA 500 de Washington D.C. — o quarto título da carreira para a espanhola e primeiro desde janeiro de 2022.
Na semana em que optou por não disputar os Jogos Olímpicos, a ex-número dois mundial colocou a cereja no topo do bolo com um triunfo por 6-1, 4-6 e 6-4 sobre a checa Marie Bouzkova (43.ª classificada no ranking WTA).
Badosa estava fora do top 100 há dois meses (razão pela qual pensou que teria de usar o ranking protegido para entrar no US Open, colocando o Grand Slam de Nova Iorque à frente da prova olímpica) e com a campanha na capital norte-americana garantiu uma subida de 22 posições, de 62.ª para 40.ª na atualização desta segunda-feira.
Badosa tinha ganho os dois encontros anteriores contra Bouzkova e as três finais WTA disputadas anteriormente. Embalada com triunfos sobre Sofia Kenin, Liudmila Samsonova, Emma Raducanu e Caroline Dolehide nos dias anteriores, a espanhola nascida em Nova Iorque só precisou de 30 minutos para conquistar a primeira partida, mas Bouzkova (que foi quebrada nas três primeiras vezes em que serviu) reagiu a tempo.
A checa tinha ganho a Aryna Sabalenka no dia anterior (com a ajuda de 62 erros não forçados da número três mundial) e ameaçou mais uma surpresa naquela que era a sua quarta final, aproveitando uma longa pausa devido à chuva para reduzir a diferença depois de anular vários pontos de break (seis entre o 2-2 e o 3-3). Mas depois de uma nova interrupção, mais curta, foi Badosa quem assinou a única quebra de serviço do parcial decisivo e acabou a celebrar após 2h24 de jogo — extendidas por muitas mais horas por causa do mau tempo.